CARNAVAL : ALEGRIA EM
TODOS OS RITMOS
INTRODUÇÃO
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O
carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e
representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no
passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo
acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um significado
ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
O
entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas
carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos,
onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a
colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval
brasileiro, embora sejam de origem européia.
No
Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos
carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos
tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas se fantasiavam,
decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está
aí a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se
cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das
marchinhas carnavalescas, onde as músicas deixavam o carnaval cada vez mais
animado.
Com
um mergulho na folia cuja profundidade será garantida pela
interdisciplinaridade, serão desenvolvidas várias atividades para garantir a
contextualização do conhecimento, resgatando fatos da vida pessoal, social e
cultural, principalmente o trabalho e a cidadania. A contextualização é um
princípio pedagógico que rege a
articulação das disciplinas escolares; esta, por sua vez, não deve ser
entendida como uma proposta de esgotamento, abrandando o processo ensino
aprendizagem, circunscrevendo-o ao que está ao redor imediato do estudante,
seus conhecimentos prévios e vivências.
É
importante ressaltar, no entanto, que esse diálogo só é possível se o tema
for abordado de maneira aprofundada. O
Carnaval, na maioria das vezes, não é visto na escola como objeto de estudo, ampliação de
conhecimento, mas apenas de forma
superficial como lazer, desligada do cotidiano do ESTUDANTE.
Interdisciplinaridade,
portanto, é um termo que não tem significado único, possuindo diferentes
interpretações; entretanto, em todas elas está implícita uma nova atitude diante do conhecimento, uma mudança
de comportamento em busca da unidade
do pensamento.
O
currículo (re)produz perspectivas de mundos sociais, (re)produz identidades e
diferenças e contribui para (re)construção da sociedade, da história e da
educação.
Portanto,
não se estuda currículo numa única visão que se reduz aos métodos e práticas,
mas que se refere à maneira de se ensinar, característica inerente da
instituição escolar
(SAVIANI,
1994). Para que haja a integração e interdisciplinaridade, é imprescindível
tempos curriculares específicos para integração de temas que interliguem
todas as disciplinas.
O
projeto será realizado durante uma
semana em que os professores irão agregar suas disciplinas aos temas
integradores, gerando um novo espaço no qual
atua como professor orientadoronde se torna facilitador, interagindo
com todas as diretrizes ligadas ao tema
carnaval. Contudo atendeu as
disciplinas: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (inglês), Matemática,
Ciências Humanas, Ciências Naturais e Artes , utilizando em cada área
de conhecimento as diferentes Metodologias.
Considerando-se
o Carnaval como fenômeno contribuinte para a formação da cultura brasileira e
levando em conta sua importância como símbolo da identidade nacional, se faz
necessário desenvolver metodologias de trabalho que visam a uma análise
interdisciplinar do Carnaval, promovendo novas possibilidades de
conhecimentos a educadores e educandos, de forma inovadora e educativa.
Este projeto se justifica a partir
da constatação de que tanto os estudantes, quanto os professores desta
escola, estavam necessitando de algo que os estimulassem na aplicação de
atividades motivadoras que os envolvessem prazerosamente. Aproveitando o
período de carnaval, elaboramos este projeto, com o fim de resgatar a
história e a cultura tão ricas que envolvem os folguedos carnavalescos.
Assim, respeitando a individualidade e religiosidade da comunidade, preparamos um grande Bloco de Carnaval, com o objetivo de agitar a comunidade escolar, motivando-os e incentivando-os a participa-rem ativamente dos preparativos da nossa festa carnavalesca.
O
projeto tem como foco trabalhar a interdisciplinaridade através do tema CARNAVAL
numa perspectiva de reconstrução do conhecimento, aliada aos recursos
tecnológicos como ferramenta fundamental para a socialização do conhecimento,
disseminando informações e culturas e, sobretudo, não apenas no intuito de
transmitir, mas de reconstruir o conhecimento, envolvendo sua
contextualização, evocando fatos da vida pessoal, social e cultural,
principalmente o trabalho e a cidadania.
Desenvolver a curiosidade sobre nossa
cultura popular,
Desenvolver o censo crítico e imaginação,
Conhecer a verdadeira história do
Carnaval do Brasil e suas características, e
as influências culturais para a cultura contemporânea.
Estimular o ritmo e proporcionar
liberdade de auto-expressão.
Reconhecer o carnaval brasileiro como a maior festa do mundo;
• Conhecer a história do carnaval no Brasil e
suas características;
• Coletar dados sobre o carnaval no Brasil;
• Conscientizar o aluno no sentido de que é
preciso não confundir diversão com confusão;
• Desenvolver o gosto pela leitura;
• Trabalhar o raciocínio e a memória;
• Desenvolver a linguagem oral e a escrita;
• Desenvolver o gosto por poemas e músicas;
• Estimular o ritmo;
• Despertar e educar a atenção e a observação;
• Proporcionar liberdade de auto-expressão;
Serão realizadas
atividades nas disciplinas de: LÍNGUA PORTUGUESA, HISTÓRIA, ARTE.
LÍNGUA INGLESA, GEOGRAFIA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS .
Língua Portuguesa, desenvolver a
prática da oralidade, da leitura e da escrita, “elaboração dos convites”
reflexão sobre as letras das músicas, estabelecerem uma relação com a
realidade, promover debates.
Arte, confeccionar mascaras,
cartazes e mural
História, pesquisar a historia
da comemoração do carnaval, fazer um paralelo entre as antigas
brincadeiras de rua e o carnaval hoje.
Matemática, durante o carnaval há um aumento significativo do consumo de bebida
alcoólica, o que resulta no aumento de acidentes, nas ruas e estradas, além
de inúmeros homicídios, refletir com os alunos o que poderá ser feito para
diminuir essas tristes estatísticas. Confeccionar cartazes com gravuras,
construir gráficos sobre o índice de violência, acidentes, bebida alcoólica,
e uso de droga.
Ciências, orientar sobre as DST’s e efeito de bebidas e
drogas.
Língua inglesa,
traduzir palavras e marchinhas referentes ao carnaval. Aprender a cantar a
marchinha mamãe eu quero.
Geografia / Educação física.
Como é festejado o
carnaval em Recife, Olinda, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo? Divida a
classe em grupos e encarregue cada um de pesquisar um carnaval específico. Os
grupos podem apresentar sua pesquisa para os colegas utilizando músicas,
danças, adereços e fantasias de acordo com o carnaval do local
pesquisado. Uso de mapas
para a localização de estados e países (internet – google maps).
CDS com músicas carnavalescas;
• Pesquisas na Internet; (Origem do carnaval);
• Jornais e revistas coloridas;
• Garrafas Pet;
• Copos descartáveis;
• Latinhas de alumínio;
• Papéis coloridos, ofício.
Diagnóstico
da participação dos alunos de maneira efetiva em relação às produções e
atividades culturais desenvolvidas durante o projeto, estimulação do senso
crítico e autoestima, resultando no saber fazer, ou seja, no protagonismo
juvenil.
-Valorização da produção individual do aluno e do seu colega, colaborando para a promoção da paz na escola e na sociedade.
A origem do carnaval
O carnaval é considerado uma das festas populares mais
animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português,
onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O
entrudo acontecia num período anterior à quaresma e, portanto, tinha um
significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no
Carnaval.
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas
carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos,
onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a
colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval
brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os
primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos".
Estes últimos tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas
se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das
cidades. Está aí a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se
cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das
marchinhas carnavalescas, onde as músicas deixavam o carnaval cada vez mais
animado.
O carnaval não é comemorado somente no Brasil, mas em boa
parte do planeta.
Veja a seguir as principais comemorações. Reino Unido No período do carnaval brasileiro, acontece, no Reino Unido, o Shroveitide (Shrive que significa confessar ‘pecados’), que é a comemoração do carnaval britânico.
Estados Unidos
Nos Estados Unidos, o carnaval resume-se basicamente na
celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o
carnaval.
O Estado mais tradicional na comemoração é New Orleans, onde, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas mais de 50 agremiações. A agremiação mais conhecida é a do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).
Alemanha
Na Alemanha a celebração do carnaval acontece tanto nos
grandes centros urbanos quanto na Floresta Negra e nos Alpes.
A festa mais tradicional é a da cidade de Bonn, que organiza desfiles com pessoas fantasiadas; o diabo fica solto, por esse motivo as pessoas usam máscaras a fim de esconder seus rostos.
Veneza
Por muito tempo o carnaval veneziano foi um dos mais
fortes e alegres do mundo. Durante o período do carnaval eram desenvolvidos
bailes e festas nas praças e ruas da cidade. Com o passar do tempo o carnaval
de Veneza foi enfraquecendo, chegando a quase extinguir-se.
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob
influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns
países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou
seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas
comemorando.
Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina.
A partir desse período, os primeiros blocos
carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) foram
criados, mas só se popularizaram no começo do século XX.
As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se mais popular no decorrer do século XX e teve um crescimento considerável que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de
agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”, anos depois
seu nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de
Janeiro e de São Paulo foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se
em Ligas de Escolas de Samba e iniciaram os primeiros campeonatos para
escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste
permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua, como Recife e
Olinda. Já na Bahia o carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos,
embalados por músicas dançantes, em especial o axé.
Veja a seguir os Estados que mais celebram o carnaval:
Rio de Janeiro
A folia carnavalesca carioca começa antes dos dias
oficiais do carnaval. Já no mês de setembro começam os ensaios nas quadras
das diversas escolas de samba da cidade.
No mês de dezembro a cidade já se agita com os denominados “ensaios de rua” e a mais nova criação: “ensaios técnicos”, que levam milhares de pessoas ao Sambódromo todo final de semana. Os desfiles oficiais são realizados durante a data oficial do carnaval.
Pernambuco
Milhares de pessoas saem pelas ruas de Olinda e Recife,
a maioria fantasiada e ao som do frevo (ritmo marcante do Estado).
O carnaval de Pernambuco conta com dezenas de bonecos gigantes, os foliões são extremamente animados. Uma das grandes atrações é o bloco carnavalesco “Galo da Madrugada”.
Bahia
O carnaval baiano é, sem dúvida, um dos mais calorosos e
animados do Brasil e do mundo. Em especial na cidade de Salvador, onde se
localiza os três principais circuitos carnavalescos: Dodô, Osmar e Batatinha.
Por esses circuitos passam mais de 150 blocos organizados, cerca de 2 milhões de pessoas durante os dias de festa. Normalmente esses blocos se apresentam com os trios elétricos e com cantores famosos.
São Paulo
O carnaval paulista é similar ao carnaval carioca.
Acontece um grande desfile das escolas de samba da cidade. O desfile ocorre
em uma passarela projetada por Oscar Niemeyer.
Há o desfile do Grupo Especial e do Grupo de Acesso, que acontecem na sexta-feira e no sábado, para não haver concorrência com o desfile do Rio de Janeiro.
O carnaval é uma festa comemorada em todo o país. São
dias de muita alegria e agitação e, diante disso, é preciso tomar certos
cuidados.
O carnaval chegou ao Brasil em
meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam
na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles
urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.
Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc. Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado). A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”. Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada. A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.
Normalmente muitas pessoas que pulam carnaval não fazem
nenhuma atividade física durante o decorrer do ano e o organismo não é
preparado para um ritmo mais acelerado. Essas pessoas precisam de mais
cuidados, pois o exagero na hora da folia pode causar problemas.
A época do carnaval está na estação mais quente do ano, o verão, isso deve ser fonte de algumas preocupações como: - Aplicar protetor solar no corpo para prevenir queimaduras, insolação e câncer de pele; - Ingerir bastante líquido para não desidratar o corpo, moderar o consumo de bebidas alcoólicas que ressecam a pele, dá sede, dor de cabeça, náuseas, hipertensão arterial, diarreia entre outros; - Tomar cuidado com máscaras ou outros acessórios que podem dificultar a respiração, pois pode trazer fadiga; - Ficar atento a penas e plumas, pois podem provocar alergia respiratória; - A maquiagem deve ser usada com moderação, pois pode causar alergia, irritação na pele, infecções nas pálpebras, lesões nas córneas, dermatite de contato, descamação da pele, bolhas, pruridos entre outros.
O importante é hidratar bem o corpo, ingerindo muita
água, sucos naturais, água de coco, chás gelados e fazer uma boa alimentação
à base de massas para produzir energia; cereais para prevenir a prisão de
ventre; saladas com muitas verduras e legumes, de preferência crus para
ajudar na reposição de água e outros nutrientes; e bastante frutas, que
ajudam na digestão e repõem vitaminas e outros. Evite alimentos gordurosos
que diminuem o processo de digestão.
Antes de cair na folia, faça alguns exercícios de alongamento e relaxamento para evitar distensões e outras complicações mais graves.
s escolas de samba nasceram entre as décadas de 20 e 30 e
formaram-se com base nos Ranchos Carnavalescos, mas logo tomaram identidades
próprias. As escolas de samba eram primitivas e rígidas e, ao longo do
tempo, tornaram-se flexíveis, dando oportunidades para jovens e
crianças.
A escola de samba tem a tranquilidade de ter entidades que as representam; nesse caso é preciso ter seus estatutos sociais registrados em cartório, possuir uma sede administrativa, quadra para ensaios, uma diretoria constituída, licença de funcionamento na polícia e ser filiada a uma dessas entidades representantes. As escolas trabalham o ano inteiro para serem julgadas em uma única apresentação. Cerca de cinco mil desfilantes ensaiam nas quadras, sendo eles sambistas, passistas, mestre-sala, porta-bandeira, destaques, alas e também os participantes da orquestra e da bateria. Chegado o grande dia, tudo deve estar em perfeita ordem e harmonia. A apresentação segue a sequência a seguir: • A comissão de frente cria uma certa expectativa no público por sua coreografia diferenciada e também em relação ao enredo da agremiação. É formada por, no máximo, quinze pessoas, podendo ser homens, mulheres e crianças; • O carro abre-alas é onde tudo começa. É nele que a escola expõe seu símbolo destaque; • As alas são grupos de mesma fantasia que ficam entre as alegorias. Nelas está o sambista que, até cruzar o fim da avenida, esbalda-se, podendo perder até dois quilos; • As alegorias e adereços são partes importantes no desfile. Os carros alegóricos contam a maior parte do enredo. Nos chamados queijos ficam os destaques principais da agremiação; • Os destaques desfilam isoladamente no chão ou nos carros alegóricos. Usam fantasias representando personagens do enredo; • A ala das crianças é opcional e é formada, em média, por duzentas delas; • O mestre-sala e a porta-bandeira levam o estandarte da escola usando fantasias luxuosas que podem pesar até quarenta quilos; • A bateria, com cerca de 350 integrantes, é alinhada por instrumentos guiados pelo mestre. Os instrumentos usados são: tamborim, pandeiro, chocalho, reco-reco, tarol, agogô, cuíca, repinique, caixa de guerra e surdos de primeira, segunda e terceira marcação; • Algumas escolas têm rainhas, princesas e madrinhas de bateria, que são mulheres bonitas escolhidas no meio artístico ou por concursos na comunidade; • O intérprete oficial é responsável por cantar em média 65 vezes o samba-enredo durante o desfile. É acompanhado por cantores de apoio, mas ele é quem determina o andamento do samba; • Os passistas são responsáveis por preencher os espaços deixados pelos bateristas. Sambam com muito charme e sensualidade; • A ala das baianas é composta por senhoras, sendo algumas bem idosas que, apaixonadas por sua escola, sustentam o peso de, aproximadamente, quinze quilos em suas fantasias; • A ala dos compositores é formada pelos poetas da escola que compõem os sambas até que um seja escolhido como oficial. • A velha guarda encerra o espetáculo e é composta por integrantes que participaram da fundação da escola. Durante a apresentação das escolas, os juízes julgam: • A bateria, que deve estar perfeitamente entrosada; • O samba-enredo, que deve ter a letra adequada ao enredo e melodia-samba; • Os cantores e o intérprete, que devem estar em harmonia; • As alas e destaques, que também devem permanecer coesos; • O enredo, que deve estar claro durante a apresentação; • O conjunto do desfile, que deve estar uniforme e harmonioso; • As alegorias e adereços, que devem ser criativos e bem feitos; • As fantasias, que devem estar adequadas ao enredo; • A comissão de frente, que deve saudar o público e apresentar o enredo coordenamente; • O mestre-sala e porta-bandeira, que devem estar em perfeito entrosamento e no ritmo do samba. As principais escolas são: Beija-flor de Nilópolis, Unidos da Tijuca, Mangueira, Viradouro, Imperatriz Leopoldinense, Salgueiro, Portela, Mocidade Independente, Império Serrano, Grande Rio, Unidos do Porto da Pedra, Tradição, Caprichosos de Pilares, Unidos de Vila Isabel, Acadêmicos da Rocinha, São Clemente, Santa Cruz e Estácio de Sá.
CARNAVAL
EM PERNAMBUCO
A folia do Carnaval de Pernambuco começa muito antes do carnaval, e acontece de forma mais forte
principalmente nos bairros do Recife Antigo, em Recife, e na Cidade Alta em Olinda, e em pequenos focos no restante da
cidade. Ritmos comuns são o frevo, aciranda e o maracatu.
O carnaval de Olinda ostenta dezenas de bonecos gigantes,
sendo o mais conhecido deles o Homem
da Meia-Noite, que está nas ruas desde 1932 e é responsável por dar início,
oficialmente, às zero hora do sábado de Zé Pereira, ao carnaval olindense. Além dos
tradicionalíssimos blocos e troças que percorrem suas ladeiras, embalados
pelo ritmo contagiante do frevo. São exemplos destes a Pitombeira dos Quatro
Cantos, fundada em1947, quando um grupo de rapazes desfilou
pelas ruas da Cidade Alta cantando e empunhando galhos de pitombeira; e o
Elefante de Olinda, fundado em 1952 por um grupo de rapazes da Cidade
Alta, que durante o Carnaval saíram pelas ruas com um elefante de porcelana
cantando uma música improvisada em homenagem ao animal. A grande concentração
destes blocos e troças se dá na frente da Prefeitura Municipal, onde pode-se
encontrar o maior número de foliões por metro quadrado.
No Recife o carnaval tem sua abertura
com a saída do maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada,
no sábado pela manhã. No bairro do Recife Antigo, começa a tarde com feirinhas
de artesanato e apresentações de grupos percussivos, entre outras atrações.
Seguindo, logo mais à noite, uma agenda de shows que são realizados em palcos
espalhados por todo os bairros do Recife e região
metropolitana, onde acontece simultaneamente a realização do
RECBEAT, o carnaval da juventude alternativa recifense. Na noite da
segunda-feira, no Pátio do Terço, é realizada uma das manifestações mais
emocionantes da cultura negra no nordeste, a
Noite dos Tambores Silenciosos, pontualmente a meia-noite.
No interior, algumas cidades têm seus
carnavais típicos, como Nazaré da Mata, com o Maracatu
de Baque Solto, Bezerros, com osPapangús, Pesqueira, com o Carnaval dos Caiporas e a
folia dos Caretas, em Triunfo, no Sertão pernambucano, entre outras.
O carnaval pernambucano tem como
característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões
participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção
por mortalhas ou abadás. O Recifolia foi uma tentativa de inserir este lado
da cultura baiana das micaretas no calendário de eventos pernambucano, sendo
extinto no ano de 2004.
Timbaúba a tradição são os bois do carnaval. A tradição do Boi de Carnaval
em Timbaúba tem mais de 80 anos, sendo a agremiação Boi Rubro Negro, fundada
há 53 anos, a mais antiga em atividade. Os Bois típicos da cidade são
formados pelo estandarte, porta bandeira, a “mulher da mala”, os “toureiros”
e os brincantes, em uma grande festança popular. A batucada é feita ao som de
instrumentos como bongô, caixa, mineiro, gonguê e buzina, esse último típico
do município.
Hoje Timbaúba os reconhece como a cidade dos bois de carnavais, que
nada mais é do que um reconhecimento a tradição tão arraigada dos bois de
carnavais.
Também nos carnavais de Timbaúba acontece o encontro dos bois de
carnaval onde a preservação da tradição do boi é preservada.
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