Temos vários fatores que se tornam entraves
ao melhor desempenho do ensino escolar. Um deles, pouco visível nos debates, se
refere às faculdades de pedagogia que não são pressionadas a formarem bons
professores. Elas têm um papel importantíssimo, mas não se comprometem e nem
são pressionadas politicamente a
oferecer uma formação inicial densa, que permita aos professores realmente
ensinarem. As licenciaturas são fracas e não há processos de ensino adequados
para alfabetização. Outro problema grave é a desvalorização salarial do
professorado. Uma melhora salarial daria aos profissionais uma nova condição
social, necessária para o papel que exercem e para o profissionalismo que
exigem dele.
Escola de
qualidade é aquela na qual
todos OS ESTUDANTES que entram , saem
sabendo. Apesar do empenho e da dedicação de muitos professores, as
estatísticas indicam infelizmente que a escola pública brasileira foi desenhada
para quem já sabe, não para quem não sabe e precisa dela para aprender.
Na escola que atuo, ainda
não conseguimos uma aprovação de 100 %. Sabemos que é difícil, mas não
impossível. Em nossa escola buscamos sempre o sucesso dos estudantes , mas deparamos com fatores que serão elencados .
abaixo, que bloqueiam a qualificação da
educação que oferecemos , dentre os quais ,os principais são:
1. FORMAÇÃO CONTINUADA
DOS P ROFESSORES NA ESCOLA.
As políticas educacionais em nosso país tem como ponto de partida a necessidade
de melhorar a formação dos professores e
dos formadores de professores, os quais
são considerados atores fundamentais na estratégia global da construção
da sociedade do conhecimento em um
contexto de mudanças e novas demandas.
Sabemos que os professores estão no centro das
preocupações e das políticas
educacionais, que conferem um papel central aos processos de educação
e formação, bem como uma
responsabilidade acrescida a professores e formadores.
Outrossim,
outra lacuna na formação do professor, do diretor e dos agentes da escola, é
como se trabalha a aprendizagem com alunos em situação de pobreza e de baixo
repertório cultural motivada pela desigualdade. Os professores precisam se
capacitar melhor para atuarem com alunos vulnerabilizados pela pobreza e
exclusão, o maior contingente da escola pública. O ensino e aprendizagem
precisam ser contextualizados. Formamos os professores para aprender a ensinar
matemática, português, mas não os capacitamos para atuarem com as camadas
populares, para conhecerem as comunidades onde trabalham e, sobretudo, para se
articularem e somarem aos recursos da comunidade. Uma escola sozinha "não
faz verão", é preciso envolver os muitos lugares de aprendizagem da
comunidade.
As críticas ao
desempenho dos sistemas escolares também têm sido direcionadas ao professor, mas nossa escola ,
muitas vezes se sente impotente em não receber recursos específicos para formação continuada na própria escola.
Alguns professores alegam que na tem
condições de se aperfeiçoar e / ou tempo
pois trabalham em duas ou mais escolas para sobrevier.Atualmente o PDE
INTERATIVO está oferecendo a partir deste ano Formação a Distância para
Professores e Gestores.
Mas gostaríamos que nossa escola tivesse
condições de mensalmente oferecesse formação que preparasse o professor para dar
respostas diferentes, dependendo da realidade da criança e de suas
necessidades. Que aperfeiçoasse a
transposição didática dos conhecimentos universais que serão ensinados em sala
de aula, transformando-os em conhecimentos significativos para os alunos,
quaisquer que sejam suas origens e condições socioeconômicas.
Os recursos do PDDE
disponibilizados não prioriza Formação
Mensal , o que nos deixa triste, pois as aulas atividades são muito importantes
para o planejamento, troca de experiências, etc , mas a promoção de formação
nas áreas de língua Portuguesa, Matemática e os Temas transversais são
fundamentais para a execução da Pedagogia de Projetos vivenciada em nossa escola.
2.
A
NECESSIDADE DE ISERÇÃO DAS
TECNOLOGIAS NO COTIDIANO DA ESCOLA.
Por trás da figura do professor não reside apenas um “explicador de
conteúdos”, ou mesmo de um “facilitador da aprendizagem”, mas também a de
um gestor.
Em termos práticos isso implica em um trabalho extenso de gerenciamento
de dados e que é efetivamente realizado dentro e fora da sala de aula, mas
principalmente fora desta, tomando muitas “horas-extras” que poderiam ser destinadas
ao lazer e à formação continuada do
professor. Assim, implementar meios de melhor gerenciar esse aspecto do
trabalho do professor significa também prover meios para executar melhor o seu
trabalho e lhe garantir uma melhor qualidade de vida, pessoal e profissional.
Na escola , no entanto,
temos professores que ainda não utilizam o
computador, a internet e outras facilidades tecnológicas em seu cotidiano; nem
como ferramentas pedagógicas para ensinar, nem como ferramentas administrativas
para gerir o processo de ensino e aprendizagem.
E, ainda temos muitos professores que possuem computadores e não os
utilizam. E, nesses casos, a desculpa mais comum é de “não sabem como
utilizá-lo”.
Não adianta termos os Laboratório de Informática pronto para ser utilizado como ferramenta para alunos
e professores, se não temos um profissional qualificado para atendê-los . É
prioridade para a inovação tecnológica a necessidade de contratação de um profissional para esta
finalidade.
Não temos recursos ( estadual
e/ou federal), nem autonomia para a
contratação de profissional de apoio para o Laboratório de Informática.
3.INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA
Nossa escola é dividida em três respectivos blocos
com dez degraus separando-os, oque impede o livre acesso aos estudantes
especiais. Nossa proposta implicará em uma nova postura da
escola comum que deverá propor, no projeto pedagógico, no currículo, na
metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educadores, ações que
verdadeiramente favoreçam o acesso , a
integração social e a opção dos agentes educativos por práticas heterogêneas e
atentas à diversidade existente na escola. O processo de inclusão envolverá,
portanto, a acessibilidade, a reestruturação das culturas, das políticas e
das práticas de nossa escola que, como sistema aberto, precisa rever suas
ações, até então predominantemente excludentes. É algo possível, sem dúvida, viável, mas que exige pensar, querer e encarar o árduo caminho para
a mudança e que não depende só dos que fazem a escola e sim das políticas
públicas.
Em 2009, recebemos o PDE e o valor de R$ 1.200,00
para a Acessibilidade, o que só conseguimos adaptar dois sanitários ( feminino/
masculino). As rampas e a sinalização de toda a escola ainda estar para fazer e
não temos recursos para este fim.
- O ESPORTE NA ESCOLA
Os resultados do
SAEPE e IDEB permitiram identificar que é possível transformar o esporte
aplicado na escola, em um esporte voltado para a educação e o lazer, com
características de jogo e ludicidade, reduzindo o valor do rendimento e da
competição. Onde a competição serviria, nesse sentido, como um elemento
motivador para a realização dos conteúdos.
A aplicação destas
transformações estaria vinculada a um projeto de cultua esportiva escolar, que romperia o modelo muito utilizado atualmente,
que limita o esporte a poucas modalidades. Essa mudança levaria os alunos a
conhecer e experimentar uma maior quantidade de modalidades esportivas.
Percebeu-se através dos dados obtidos em
nossa escola, com a execução do Programa Mais Educação , que o esporte na
escola tem com o resgate do lúdico uma perspectiva que apontaria para o
compromisso com a ludicidade, um esporte modificado através da reflexão dos
próprios alunos, que traria para eles mesmos, entre outras coisas, outros
valores e princípios. Formando alunos capazes de se desenvolver através do
esporte e se tornarem cidadãos conscientes para a sociedade.
Mas infelizmente, o espaço físico ( quadra de futsal)
não oferece condições para a implementação de jogos, danças e ludicidade
em nossa Escola. A pequena quadra, como a chamamos , só atende os alunos nas aulas de Educação Física e do
Programa Mais Educação - Futsal).
É fundamental ampliar as oportunidades
para a prática esportiva na escola, visto que a universalização do esporte dá
oportunidade aos alunos de vivenciarem experiências esportivas, recreativas, e
de lazer, que poderão contribuir significativamente com o processo de formação
integral dos estudantes que se encontram em nossa Comunidade Escolar.
Nossa proposta é de
cobrir a quadra e reestruturar uma área na entrada da escola para
incentivar a iniciação esportiva e de rendimento na escola, visando à
preparação dos estudantes em atividades lúdicas, mas os recursos que são
disponibilizados para a manutenção não dá nem para os pequenos reparos, quanto
mais para essa ampliação.
Sentimos que o Governo Estadual não tem
intenção de investir em melhoria e ampliação de
espaços de escolas pequenas, e sim de municipalizá-las. A coberta da
quadra com tela , teria um valor bem inferior a cobertura normal, mas com
quatro recursos recebidos anualmente para a escola no valor de R$ 1.200,00 ( R$
858,71- líquido) não daria juntando os quatros empenhos para a realização desta
cobertura.
- INTERAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA
Tendo em vista um novo olhar sobre a educação,
a Escola Mariana Ferreira Lima propiciando aos pais a tomada de consciência de
que a escola não é uma entidade estranha, desconhecida e que sua participação
ativa é garantia de boa qualidade da educação escolar. As duas instituições
mais importantes na sociedade contemporânea, a família e a escola devem unir
esforços em busca de objetivos comuns: fazer o estudante desenvolver em todos os aspectos e ter sucesso
na aprendizagem.
A escola nunca educará sozinha, de modo que a
responsabilidade educacional da família jamais cessará. A unidade familiar
representa para o estudante um campo de treinamento e prova de sua futura
conduta para com os outros. Para eles, suas experiências na família
representam, consciente e inconscientemente, a estrutura de referência modelo,
a planta de sua vida na sociedade como o todo, ou seja, no lar ela forma seus
primeiros hábitos, adquire seus primeiros conhecimentos, lançando as bases de
seu caráter.
Acredita-se que quanto mais a
família participa, mais eficaz é o trabalho da escola, pois dessa forma, cada
um se dedicará às suas atribuições.
Com a
promoção de encontros quinzenais da família na escola ,onde serão realizadas
palestras sobre temas pertinentes as
duas instituições, busca-se primeiramente conseguir um formato de participação
que não demandasse muito tempo e nem se restringisse aos conteúdos de outros
momentos “participativos” como a entrega de boletins, reuniões de instâncias
colegiadas, etc.
Através destas palestras a escola procurará buscar soluções, no sentido de sanar
os problemas que refletem diretamente
nas ações pedagógicas desenvolvidas e a
ausência de muitos pais na vida escolar de seus respectivos filhos. Depoimentos
de pais de alunos, pessoas da comunidade, professores, demais funcionários da
escola e, sobretudo, através de rendimento escolar, comprovam de que estes
problemas são reais e que precisam de soluções imediatas.
Necessitamos da realização de
palestras reflexivas sobre a interação da Família na Escola prescritas em nosso
Projeto de Intervenção , mas não temos recursos para esta finalidade.
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PROPOSTA PARA
A QUALIDADE DO PROCESSO EDUCACIONAL
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FATORES
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AÇÃO
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RECURSO
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FONTE
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DESTINO
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DESPESA
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VALOR
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FORMAÇÃO
CONTINUADA DOS PROFESSORES NA ESCOLA.
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CONTRATAÇÃO DE PROFISIONAIS PARA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES .
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MEC/FNDE
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PDDE - PDE
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SERVIÇOS
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R$ 12.000,00
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A NECESSIDADE DE ISERÇÃO DAS TECNOLOGIAS NO COTIDIANO DA ESCOLA.
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CONTRATAÇÃO DE PROFISIONAL PARA APOIO AOSALUNOS E PROFESSORES.
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SEDUC-PE
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Suprimento de Fundo Institucional
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SERVIÇOS
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SEDUC-PE
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INCLUSÃO DE ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA ESCOLA
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CONTRUÇÃO DE RAMPAS , CORREMÃO E SINALIZAÇÃO NOS BLOCOS DA
ESCOLA.
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MEC/FNDE
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PDDE- PDE
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SERVIÇOS
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R$ 20.000,00
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O
ESPORTE NA ESCOLA
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COBERTURA DA QAUDRA E AMPLIAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIIVDADES
LÚDICAS.
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MEC/FNDE
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PDDE- PDE – PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
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SERVIÇOS
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R$ 76.000,00
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INTERAÇÃO FAMÍLIA X
ESCOLA
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PROMOÇÃO DE PALESTRAS NOS ENCONTROS DE PAIS E MESTRES.
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MEC/FNDE
|
PDE
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SERVIÇOS
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R$ 15.200,00
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